Ervas curativas

A Fitoterapia é o sistema terapêutico mais antigo do mundo e remonta aos primórdios da história da humanidade, quando os homens recolhiam, para fins medicinais, plantas no seu estado selvagem. Os registros mais antigos da prática são na Índia – há mais de quatro mil anos. Na China, os primeiros registros foram feitos a partir de 1.700 A.C., com detalhamento de curas para elevado número de doenças por meio do recurso das plantas medicinais. A disseminação da prática pela Europa se deu a partir do Egito, Grécia e Roma.

Ocidental

Por sinal, é a partir da utilização fitoterápica das plantas, que a maior parte dos medicamentos utilizados atualmente no ocidente surgiu. Com fins terapêuticos, a fitoterapia utiliza plantas medicinais misturadas em fórmulas, algumas delas seculares e com a promessa da ausência de efeitos secundários.

A Fitoterapia faz uso de algas, bolbos, raízes, flores, cascas, sementes e folhas, sendo especialmente adequada para doenças crônicas, como a asma, depressão, problemas digestivos, doenças de pele e alérgicas, hipertensão, infecções, dentre outras.

Assim como na Alopatia, a eficácia da terapêutica baseia-se no princípio ativo e sua concentração na planta.

Chinesa

Como uma alquimia, com fórmulas constituídas a partir da interação medicamentosa de uma planta com outra, a Fitoterapia Chinesa é vastamente utilizada na cura de doenças diversas do corpo humano. A técnica milenar considera as capacidades energéticas curativas e sinérgicas das ervas. Na formulação Chinesa existe a reunião básica de quatro tipos de ervas. As chamadas Erva Imperador, que vai determinar a ação da fórmula, as ervas Ministros, que ajudam a potencializar a ação do Imperador, as ervas Assistentes que são necessárias para o bem estar da pessoa e cuidam do estômago para que este receba bem a fórmula e, por fim, as ervas Mensageiras que levam as ervas para o local necessário.

A eficácia da terapêutica baseia-se na característica da energia da planta (sabor, natureza, tropismo por canais, direção)